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Quais serão as profissões do futuro e o que esperar delas?

Confira alguns profissionais que devem ser cada vez mais procurados e valorizados pelas empresas

Algumas profissões do futuro já são realidade hoje, mas devem ganhar ainda mais destaque e espaço no mercado de trabalho nos próximos anos. Saber quais são elas e o que cada uma exige é uma boa forma de se preparar para o que vem por aí.

A Robert Half dos Estados Unidos listou algumas delas. Confira a seguir e veja quais são os conhecimentos e competências que você deve buscar se quiser estar entre esses profissionais. 

Quais são as profissões do futuro próximo? 

Profissionais ligados a mobile, Big Data e Business Intelligence devem continuar ganhando destaque no mercado de trabalho nos próximos anos. 

A experiência do usuário também ganha cada dia mais força, uma vez que o novo consumidor brasileiro utiliza cada vez mais aplicativos para resolver seus problemas e necessidades do dia a dia.  Entenda mais sobre os profissionais que irão moldar o futuro próximo. 

Desenvolvedor de aplicativos mobile

A expectativa é de que a demanda por desenvolvedores de aplicativos mobile continue crescendo para acompanhar a evolução dos apps criados para smartphone e tablet. 

Segundo a Robert Half, esses profissionais trabalham em novas implantações, codificação de aplicativos, testes e depuração e têm perspectivas excelentes. Nos Estados Unidos, o salário médio para esse profissional é de US$ 146.500 anuais (algo em torno de R$ 780 mil reais). 

Arquiteto de dados

Embora a coleta de dados possa ser automatizada, a capacidade de traduzir, analisar e fazer recomendações de negócios com base nessas informações é muito valorizada pelos empregadores. 

A Robert Half dos EUA defende que, à medida que a Internet das Coisas (IoT) cresce e mais dispositivos e sensores se interconectam, o volume de dados disponíveis só aumenta. Logo, as empresas precisam de arquitetos de dados qualificados que possam traduzir informações em soluções específicas de banco de dados. 

Esses profissionais precisam de competências analíticas e criativas, além de conhecimento profundo de sistemas de dados. “Eles precisam se comunicar de maneira eficaz, planejar e coordenar recursos de dados e converter requisitos de negócios em soluções de banco de dados”, afirma a consultoria. 

A familiaridade com Oracle, servidores Microsoft SQL e outros sistemas – como Unix, Linux, Solaris e Microsoft Windows – é essencial. Os empregos para esse profissional são abundantes nos Estados Unidos e o salário anual começa em US$ 141.250 (algo em torno de 752 mil reais).

Gerente de compliance

Trabalhando sob orientação do diretor de compliance, o gerente de compliance no campo jurídico supervisiona o desenvolvimento de controles de risco e supervisiona os esforços da equipe para implementar procedimentos, processos e programas internos. 

As pessoas que buscam essa carreira devem ter um diploma de nível superior e mais de sete anos de experiência em compliance e auditoria em algum campo relevante. 

Devido à mudança frequente de mandatos regulatórios e à aplicação cada vez mais rigorosa, espera-se que a área de atuação continue a crescer. Levam vantagem profissionais com competências de liderança e organizacionais, além de habilidades analíticas e interpessoais. 

Candidatos com sete a nove anos de experiência podem esperar salários iniciais médios em torno de US $ 97.250 – nos Estados Unidos, claro. Por aqui, convertendo em Reais, temos cerca de 518 mil reais. 

Analista de Business Intelligence

O trabalho do analista de BI envolve transformar dados brutos em insights ​​e desenvolver relatórios que sejam úteis em toda a organização. 

As pessoas que obtêm sucesso nessa função possuem sólidas competências analíticas e de solução de problemas, além de conhecimento de ferramentas de business intelligence, mineração de dados e tabelas dinâmicas do Excel. Normalmente, é necessária alguma educação em finanças, negócios ou sistemas de informação. 

Candidatos com qualificações adicionais, como a certificação CPA ou conhecimento específico do setor, podem ganhar mais do que a média – estimada em R$ 4.500 mensais.

UX designer

Os UX designers são responsáveis ​​pela usabilidade de um produto ou site. Seu trabalho é levar em conta as necessidades emocionais e funcionais dos usuários e ajudar a criar uma experiência digital agradável com base nessas descobertas. 

Esses profissionais realizam testes de usabilidade e consultam os clientes para entender seus objetivos e intenções. Segundo a Robert Half, o crescimento do desenvolvimento mobile e da web leva à demanda contínua por essa função. 

Hoje, o salário médio para um UX designer é de R$ 6 mil. Nos Estados Unidos, a média de ganho anual é estimada em US$ 96.250 (cerca de 512 mil reais) – e deve aumentar no futuro.

Gerente de marketing analytics 

De acordo com a Robert Half, os gerentes de marketing analytics estão em alta de forma geral. Esses profissionais são responsáveis ​​por fornecer insights baseados em dados para os stakeholders e extrair informações de automação de marketing e software de gerenciamento de relacionamento com clientes e outras ferramentas de inteligência de negócios. 

Para trabalhar nesta área, que geralmente interage com vários parceiros e departamentos, é preciso ter boas competências de raciocínio analítico e colaboração. Nos EUA, o salário anual médio é de US$ 96 mil – algo em torno de 511 mil reais.

UI Designer

Trabalhando com designers de UX e equipes de desenvolvimento, os designers de UI – ou interface do usuário – constroem a aparência de um produto ou site. 

Seu objetivo é garantir que todos os pontos de contato que os usuários encontram na interação com um produto sejam intuitivos e estejam de acordo com a visão geral da equipe. 

Com fortes habilidades de design visual, experiência em codificação e entendimento, são os principais responsáveis pela criação de experiências interativas com os clientes. A tendência é de que as perspectivas para esse cargo aumentem à medida que as empresas se concentram em melhorar a experiência do cliente. 

Um UI designer experiente ganha em torno de  R$ 4 mil. Nos EUA, o salário médio anual é de US$ 80 mil (cerca de 431 mil reais), segundo a Robert Half. 

Profissões do futuro: 2030 está logo aí

Para quem imaginar as profissões no futuro mais distante, o Guia da Carreira criou uma lista curiosa de empregos que devem ser possíveis em 2030. As profissões listadas são bem futuristas, vale a pena soltar a imaginação para acompanhar os detalhes de cada uma. 

Piloto espacial comercial

Já pensou ser um piloto que vai além das rotas que já conhecemos? A aposta é que, com o avanço das viagens espaciais da empresa norte-americana SpaceX isso pode ser possível. Será? 😉

Revivalista de espécies extintas

Será que poderemos recriar  espécies que já foram extintas e devolvê-las aos seus ambientes naturais? Será que esses ambientes ainda vão existir? Ficam as questões – mas que seria incrível, seria. 

Consultor de energia alternativa

Segundo a lista, o consultor de energia alternativa seria um especialista universal em todas as fontes de energia, incluindo energia solar, hidrelétrica, nuclear e muito mais. Não parece tão futurista assim, né?

Criador de órgãos/partes do corpo

Será que impressoras 3D terão o poder de “criar” órgãos para quem precisa de transplante? Já se imaginou fazendo um trabalho assim? Quem sabe… 

Cirurgião de memória

Já pensou poder aumentar a sua memória com chips de computador para o cérebro? Pode ser uma boa ideia para quem anda esquecendo de tudo ou para quem precisa passar por algum tipo de tratamentos contra paralisia. Melhor ainda se os cirurgiões da memória puderem remover memórias negativas para tratar a depressão e outras doenças psicológicas.

Quais as profissões que serão extintas no futuro?

O futuro deve trazer uma infinidade de novas profissões, mas, nesse caminho, também deve fazer com que tantas outras simplesmente desapareçam. 

Há muita estimativas sobre as profissões que entrarão em extinção, incluindo piloto de avião, corretor de imóveis e até jornalista. O consenso, no entanto, é de que principalmente profissionais que realizam trabalhos repetitivos e burocráticos, por exemplo, devam a ser substituídos por máquinas.

Por outro lado, neste mundo tão inteligente artificialmente, algumas competências humanas como empatia, criatividade e pensamento crítico serão cada vez mais valorizados – exatamente por não poderem ser totalmente substituídas por robôs turbinados pela inteligência artificial. 

As apostas estão por toda parte. Nossa sugestão? Faça a sua parte e corra atrás essas competências humanas que farão de você um profissional relevante onde quer que você esteja. 😉

Vídeo bônus: Como lidar com as incertezas no futuro profissional?

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